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A história do UFC


Poucos sabem, mas os brasileiros tiveram grande importância no surgimento do novo sucesso, MMA (artes marciais mistas).

No início dos anos 90, o carioca Rorion Grace, um dos criadores do estilo conhecido até hoje como Brazilian jiu-jitsu, ganhava a vida fazendo pontas em séries norte-americanas mostrando a arte que sua família havia inventado

Em sua garagem havia um tatame no qual várias vezes ele convidava amigos e atores para provar que podia vencer qualquer um. A garagem ficou tão popular que Rorion passou a viver apenas das aulas do Brazilian Jiu-Jitsu.

Um de seus alunos, o publicitário Art Davie, o conveceu a criar um torneio para descobrir o melhor lutador do mundo. Os dois fizeram então uma parceria com o diretor Jon Milius para anunciar em revistas entre outros procurando mestres em vários estilos marciais. Rorion por sua vez, estava motivado parar mostrar a superioridade do seu jiu-jitsu.

Logo no primeiro torneio, no dia 12 de novembro de 1993,em Denver, Colorado o sucesso foi estrondoso. O Ultimate Fighting Championship contava com oito participantes divididos em chaves simples.

A família Gracie se tornou legendária por "O Desafio de Gracie", um convite aberto aos especialistas de qualquer técnica de luta para enfrentarem, numa luta real, um membro da família Gracie ou um dos estudantes de seus cursos.

Pelo grande sucesso alcançado, o UFC ganhou várias edições. Na oportunidade, Royce Grace, o irmão “magrelo” de Rorion, ganhou três de quatro exibições existentes.

No início, os eventos do UFC eram muito diferentes dos de hoje. Não existia a classificação por peso - o menor lutador poderia enfrentar um lutador de sumô, por exemplo. Os lutadores podiam usar vestimentas típicas para seus estilos de luta. No início, o UFC tentou estabelecer experimentalmente quantos rounds poderiam ser travados. Nos primeiros anos alguns eventos não tinham limite para o número de rounds de cada luta, desejava-se que a luta prosseguisse até que um nítido vencedor se sobressaísse. 

O nome de vale tudo se deu por não haver regras definidas, não se preocupando com a diferença de peso e altura dos oponentes. Os atletas iam para as lutas sem luvas ou qualquer proteção, transformando o evento em um combate sangrento.

Assim, sendo malvisto em algumas regiões, o torneio começou a ser perseguido principalmente por senadores americanos que conseguiram proibir as lutas em vários estados.



Por conta de dificuldades financeiras, em 2001, o
UFC estava prestes a terminar quando surgiu o empresário que daria outro rumo a essa história. Dana White era empresário de boxe e, vislumbrado com o esporte, viu a chance de reinventá-lo. Para comprar a marca, White chamou os amigos que entraram com o dinheiro e o colocaram na presidência do UFC.

Sob o comando da ZUFFA, criada pelo trio, o evento expandiu. A primeira grande vitória da empresa foi a criação do reality show The Ultimate Fighter (TUF) que invadiu vários países popularizando o esporte. Inclusive, à partir do dia 25 de março estreia na globo o TUF.


Hoje, o UFC é uma das marcas esportivas que mais cresce no mundo. Há dez anos foi comprada por 2 milhões de dólares e atualmente 10 % de suas ações equivalem a 200 milhões de dólares. No mundo é possível acompanhar a programação do UFC em mais de 150 países, em cerca de 597 milhões de casas.



Veja a seguir, um vídeo do primeiro evento do UFC, contando com a presença do brasileiro Royce Gracie:

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