Apesar de ter lançado moda entre
os goleiros nas cobranças, poucos sabem dos desafios passados por Rogério para
garantir autonomia nas cobranças do São Paulo. Ele revelou que para conseguir
tal façanha teve que treinar muito. Na metade dos anos 90, o Tricolor não tinha
um cobrador que se destacasse. Foi aí que Rogério Ceni viu a brecha para
desenvolver o seu dom. Antes de cobrar uma falta num jogo oficial ele cobrou
cerca de 15 mil faltas. Ele cobrava em seus treinamentos umaincrível média de 3 mil
faltas por mês.
A prática levou a perfeição.
Resultado disto foram os 111 gols marcados na carreira. Desta soma, foram 57 gols de falta, 53 de pênalti e um de bola rolando. Além disso, se engana quem
pensa que são apenas defesas espetaculares e golaços. Nas horas vagas ele ainda
atua como garçom para os companheiros. No total ele já efetuou sete
assistências em partidas oficiais.
O centésimo (considerado apenas
pela FIFA, pois no total foram 111) tinha que ser em um jogo especial. Claro em
um clássico. O bendito saiu na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, na Arena
Barueri, pelo Campeonato Paulista deste ano, garantindo a vitória ao tricolor
paulista.
Rogério Ceni completou em 2012
vinte anos como profissional pelo São Paulo. Foram 1031 jogos memoráveis para
os torcedores. Ele já chegou a ser artilheiro da equipe em duas temporadas
seguidas: em 2005, com 21 gols e em 2006 com 16 gols. Outra marca histórica
para um goleiro.
De acordo com o arqueiro os três
gols favoritos dele são: O primeiro, como não poderia deixar de ser, está entre
os principais. Após treinar muito e ter a permissão do então técnico Muricy
Ramalho para arriscar uma cobrança em um jogo oficial, foi no dia 15 de
fevereiro de 1997, no estádio Hermínio Ometto, em Araras, cidade do interior
paulista, que Ceni sentiu o prazer inédito de estufar a rede. Outro foi na
final do Paulistão de 2000. De todos foi o único que marcou em um jogo que
valia título. Para fechar: 14 de dezembro de 2005, Tóquio, Japão. Na semifinal
do Mundial de Clubes, o São Paulo venceu o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, e garantiu
vaga para enfrentar o inglês Liverpool no duelo que o consagraria tricampeão
interclubes.
“Aquele gol nem é tão bonito
plasticamente, mas foi importante. Foi a primeira vez que um goleiro fez um gol
em um Mundial da Fifa. Foi importantíssimo pelo resultado, que nos levou à
final com o Liverpool”, afirmou.
Naquele campeonato ele conquistou além do título mundial, a Bola
de Ouro do Mundial de Clubes da FIFA e também o prêmio de melhor jogador da
final do Mundial de Clubes.
Confira abaixo um vídeo do seu primeiro e centésimo gol:
Se você também acredita que ainda
este ano Rogério conseguirá marcar mais gols pelo São Paulo comente abaixo. Se
não confia, também comente.
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