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Lutadores ganham até R$ 400 mil com palestras e marketing

Os papéis estão se invertendo. Muitos dos lutadores do UFC têm aproveitado a fama que o MMA lhes proporcionou para ganhar dinheiro com palestras contratadas por empresas que, para motivar seus funcionários, levam nomes como Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro, Lyoto Machida e Wanderlei Silva para contar histórias de garra e superação.

Fora de combate, esses lutadores mais famosos têm conseguido renda anual de R$ 200 mil a R$ 400 mil com marketing.

Cada lutador conta, no palco, trechos tocantes de suas vidas. "O Minotauro fala muito sobre superação, porque ele ficou em coma, fez inúmeras cirurgias, foi atropelado por um caminhão quando era menino. Ele tem um carisma impressionante e envolve o público de A a Z, do presidente ao porteiro", conta Geraldo Rocha Azevedo, sócio da Sport Strategy, agência procurada por empresas como Microsoft, Oi, TIM e L'Oreal para montar as palestras. Cada uma paga entre R$ 30 mil e R$ 70 mil por evento – a maior parte fica com o lutador, outra parte com a agência, a organizadora.

Nas palestras, são exibidos trechos de lutas memoráveis que têm alguma mensagem. Minotauro, por exemplo, mostra o combate com o americano Bob Sapp, muito maior, dono de 30 quilos a mais, no Pride, o torneio mais popular de MMA antes do UFC. Uma versão moderna de Davi e Golias. O brasileiro apanha, é arremessado para cima e para baixo, mas ganha a luta.

"Existem lutadores que ganham muito mais dinheiro fora do octógono do que dentro dele", revela o sócio da Sport Strategy.

No MMA, a agência ainda trabalha com Fabricio Werdum, Glover Teixeira, ambos lutadores, e Bruce Buffer, locutor do UFC. Em outras modalidades, o surfista de grandes ondas Carlos Burle e o judoca Tiago Camilo são outros atletas agenciados.

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