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Exclusivo: Fabrício Werdum (UFC) - Vai Cavalo

Fabrício Werdum faz parte da história do MMA e já voltou com tudo ao UFC. Gaúcho de 34 anos, sendo que grande parte vividos fora do país, ele possui um cartel altamente respeitável, com 15 vitórias (4 K.O, 8 Submissões e 3 decisões dos juízes) e apenas 5 derrotas (1 K.O e 4 decisões dos juízes).

Fabrício Werdum, foi o primeiro lutador a ganhar da lenda viva Fedor Emilianenko, em uma luta que durou pouquíssimo tempo, o gaúcho levou o campeão dos campeões ao chão.


Confira a entrevista exclusiva que Fabrício Werdum concedeu ao GeralEsporteClub.com:

Geral E.C: Fabrício, ultimamente você não estava fazendo muitas lutas né?
- Então, é verdade, eu estava no StrikeForce, e lá a gente não lutava muitas vezes ao ano, tinha uma média de apenas uma luta por ano, agora que estou de volta ao UFC pretendo lutar mais vezes ao ano.

Geral E.C: E aquela foto tua socando o Frank Mir?
 - Ah, é uma forma de promover a luta, mas acho que agora o Mir vai lutar contra o Velásquez e eu lutarei em junho no Brasil, graças a Deus, porque seria muito bom lutar no Brasil, já que vivo muito tempo fora, tanto nos EUA quanto na Europa.

Geral E.C: E tua relação com o Grêmio? Eles te patrocinam de alguma forma?
- Olha, de coração, eu sou gremista, mas eles não me patrocinam. Meu empresário tentou entrar em contato com o presidente do clube e tudo mais, mas o clube não está tão interessado no MMA, ainda não têm uma visão muito boa do esporte.

Geral E.C: E o início da tua carreira? Quando o MMA não era tão difundido?
- Foi muito difícil, a primeira luta da minha carreira foi em Londres, ganhei 200 dólares, e quase paguei para lutar, porque queria experimentar o MMA, já que eu lutava só jiu-jitsu.

Geral E.C: E sua amizade com Mirko Cro Crop?
- Ele me ajudou muito, tínhamos o mesmo empresário na época, é um cara respeitadíssimo por onde passa, morei dois anos com ele, e nunca vi coisa igual. Ao chegar no aeroporto, todos tinham que mostrar seus passaportes, e Mirko era o único que passava direto, pela fama e o respeito que possui de todos.

Geral E.C: E sua relação com sua família?
- No início era bem difícil, pois eu não tinha minha família por perto, treinava e ia para casa sozinho. Só quando mudei para os EUA, tive a oportunidade de levar minha família comigo, que eu priorizo muito, chegar em casa cansado do trabalho e receber o apoio da família.

Geral E.C: A luta contra o Fedor? Foi a melhor da tua carreira?
- Com toda a certeza foi, logo que eu saí do UFC, minha luta foi contra ele. Antes, eu olhava Fedor lutando e via que não tinha condições de lutar contra ele, até que fechei um contrato com o StrikeForce e veio a oportunidade de lutar contra ele. No dia da luta, todo o ginásio estava lotado de russos, todos torcendo para Fedor, e quanto eu só tinha o apoio da minha equipe alí e alguns amigos de Porto Alegre. Eu sempre falo que tive duas emoções na minha vida: o nascimento da minha filha e a vitória contra Fedor. Foram os 69 segundos mais tranquilos da minha vida.

Geral E.C: Seu retorno ao UFC foi contra Roy Nelson? Como foi bater tanto e não ver o adversário cair?
- O gordinho é duro mesmo, o cara é impressionante. Contratei um sparring muito parecido com ele, o que é importantíssimo. Ganhei a luta da noite, foram 65 mil dólares a mais, fora a bolsa, então o cara fica muito motivado.

Geral E.C: Todas suas lutas são marcadas por você levar o adversário ao chão, não é mesmo?
- Sim, com certeza, minha especialidade sempre foi o jiu-jitsu, e meus adversário têm medo de ir para o chão comigo, ficam evitando o tempo inteiro. Mas quando consigo levar, a luta fica muito boa para mim.

Fabrício Werdum promete logo estar lutando pelo título de sua categoria, que pertence a Cigano, adversário que já enfrentou ao longo de sua carreira. O gaúcho tem condições para ser mais um ídolo nacional, talento e garra não faltam ao Cavalo.






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